quinta-feira, 9 de abril de 2015

Biografia: David Walliams





 
David Walliams, premiado astro britânico da comédia, divide seu tempo entre séries de TV, eventos para arrecadação de doações para causas humanitárias, tapetes vermelhos e importantes premiações com celebridades, como Tom Cruise e Stella McCartney, e, desde 2008, livros infantis. Sua mais recente façanha foi conquistar a crítica literária, que o considerou o Roald Dahl do século XXI. Com o lançamento de seu quinto título, Ratobúrguer — segundo publicado no Brasil pela Intrínseca, além de alcançar o primeiro lugar nas principais listas de mais vendidos da Inglaterra, recebeu o National Book Awards de Melhor Livro Infantil em 2012. Walliams é um fenômeno da literatura infantojuvenil: seus cinco primeiros livros somam mais de dois milhões de exemplares vendidos somente na Inglaterra e já foram traduzidos para 33 idiomas.

Senta que lá vem resenha: Do autor David Walliams, O Menino de Vestido



A vida de Dennis não é nenhum mar de rosas – ele foi abandonado pela mãe, não se entende com o irmão, o pai está deprimido e, para piorar, há uma regra em casa que proíbe abraços. Só duas coisas o fazem feliz – jogar futebol e olhar vestidos bonitos. Ele é o atacante do time do colégio e adora a revista Vogue. Durante uma detenção, Dennis conhece Lisa, a menina mais bonita da escola e que também se interessa por moda. Os dois se tornam amigos e passam a se encontrar na casa dela. Até que um dia ela o convence a pôr um vestido e ir à aula fingindo ser uma aluna de intercâmbio. É nesse momento que a vida chata e comum de Dennis se transforma em algo extraordinário. 
Dennis é um garoto comum, mas que esconde uma grande tristeza: depois que sua mãe abandonou a ele, seu pai e seu irmão, seu pai tornou-se uma pessoa fechada e depressiva, totalmente inacessível para os filhos, que, apesar de tudo, se esforçam para manter uma espécie de relacionamento familiar entre si. Ele tem apenas 12 anos, é amante de futebol e seu melhor amigo – que é indiano, eu acho – se chama Darvesh e tem a mãe mais estranha/legal. E um dia a vida dele muda.
Existe uma banca de jornal perto da casa de Dennis e, ao passar por lá, ele vê uma Vogue (uma revista de moda) e em sua capa está uma garota muito bonita com um vestido amarelo florido, como o que a mãe do garoto usa na única foto que ele possui dela. Num impulso, ele resolve comprar a revista e leva para casa como se fosse um tesouro, folheando sempre e se apaixonando pelos modelitos e aprendendo um pouco sobre moda. Naquele momento, ele descobriu uma paixão que nem ele sabia que tinha, porém, ele passa por várias dúvidas, afinal, vivendo em uma casa em que chorar, abraços e qualquer coisa considerada “melosa” era estritamente proibido, era natural que ele ficasse confuso sobre as coisas que ele gostava tão profundamente, mas não fazia parte do universo considerado como masculino. E piora depois que seu pai descobre a sua revista e a joga no lixo, e seu irmão mais velho fica zoando com ele. Dennis se sente péssimo, sem entender exatamente o que havia feito de errado.
Porém, seu amor pela moda só aumenta ao conhecer Lisa, a garota mais popular do colégio, dois anos mais velha e extremamente linda e estilosa, que sonha em ser estilista. Lisa percebe o amor recém-descoberto de Dennis pela moda e o estimula, chamando-o para a sua casa e dividindo suas revistas e seu conhecimento com o menino. E então um dia, divide também os seus vestidos.
A partir da primeira vez que Dennis põe um vestido a história se desenrola de um jeito curioso. As dúvidas, os medos, as angústias de um jovem rapaz que não tinha ninguém a quem recorrer, e que timidamente consulta seu melhor sobre sua amizade e sobre ser diferente. O amor juvenil por Lisa, a liberdade de ser quem ele quer ser e não ser julgado, mas o medo de isso nunca acontecer. O autor trata de maneira simplista todos os medos  e confusões do rapaz.
A capa é muito bonitinha e o livro é recheado com ilustrações. A leitura é gostosa e como ele é curtinho, você lê rapidinho.

Biografia: Agatha Christie: A Rainha do Crime



Agatha Mary Clarissa Miller em Torquay, condado de Devonshire, Inglaterra, a 15 de setembro de 1890. Filha de uma casal tipicamente vitoriano, mesmo sendo o pai, Frederick Miller, americano, foi criada segundo a melhor tradição européia. Seus pais tudo fizeram para que ela seguisse uma carreira de cantora lírica ou pianista. Mas Agatha Christie preferia passar o tempo escrevendo poemas e contos.
Ela foi educada em casa, onde estudou piano e canto, até que se casou em 1914, com o coronel Archibald Christie, cujo sobrenome adotaria até o final da vida. Quando começa a Primeira Guerra Mundial, ela se alista como voluntária no Exército da Cruz Vermelha. Atuando como enfermeira na Inglaterra, aceita um desafio da irmã: escrever uma história policial em que o leitor não pudesse descobrir a identidade do assassino antes do final da narrativa. Daí surgiu O Misterioso Caso de Styles, que tinha como protagonista um belga chamado Hercule Poirot, inspirado nos vários políticos belgas que se refugiaram na Inglaterra naquela época. Hercule Poirot seria ainda protagonista de uma série de outros livros, se consagrando como um dos maiores detetives já criados. Mas só em 1926 ela conseguiu chamar a atenção do público com O Assassinato de Roger Ackroyd. Algum tempo depois do lançamento deste, Agatha Christie desapareceu misteriosamente. Como em suas histórias, deixou rastros efêmeros, pistas difusas, confundindo toda a polícia inglesa, e provocando sérias suspeitas de estar à procura de promoção de publicidade para uma carreira mal começada.
Em 1930, já divorciada e romancista de sucesso, casa-se novamente. Desta vez com Max Mallowan, arqueólogo, com quem viaja pelo Oriente. É dessas viagens que ela tira inspiração para vários livros de sucesso como: Morte no NiloIntriga em Bagdá e outros.
Criou também outros personagens, como Miss Jane Marple, uma simpática velhinha profunda conhecedora da natureza humana, moradora da pequena Saint Mary Mead. A estréia de Miss Marple ocorreu no livro Assassinato na Casa do Pastor.
Seus mais de 80 livros publicados venderam mais de 1 trilhão de cópias em todo o mundo, fazendo de Agatha Christie a maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Agatha Christie morreu no dia 12 de Janeiro de 1976 e seu marido 2 anos depois.

Senta que lá vem resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal








Harry Potter vive com os tios Dursley, onde é mal tratado até completar seus 11 anos. É com essa idade que o jovem bruxo começa a receber cartas da escola de Hogwarts. Na noite de seu aniversário Harry é visitado por Hagrid (um ser gigante que trabalha para o diretor de Hogwarts), o qual revela que Harry é filho de bruxos e foi convidado a ingressar na escola de bruxaria. A verdade é toda revelada a Harry Potter, que seus pais foram mortos pelo terrível bruxo Voldemort e que a sua cicatriz era marca da tentativa de assassinato que Harry sofrera. Esse primeiro livro apresenta o leitor aos principais personagens da série e cria uma aura de “simpatia” pelo personagem principal (Harry).
Harry em seu primeiro ano “escolar” na escola de bruxaria é apresentado a Ronald Wesley e Hermione Granger (seus futuros melhores amigos). Harry é apresentado ao mundo dos bruxos e descobre que é muito famoso por ter sobrevivido ao ataque de Voldemort.
Após várias aventuras, os garotos juntos descobrem que a pedra filosofal (segundo a lenda tem o poder da imortalidade) está guardada na escola de Bruxaria. Desconfiados que um professor da escola está tentando roubar a pedra, decidem eles mesmos guardarem a pedra. Ao chegarem ao local onde se escondia a pedra filosofal, Harry se reencontra com Voldemort, o qual tomou posse do corpo de outro professor. Porém Voldemort falha em sua missão e foge de Harry que passa a pedra filosofal para o diretor da escola destruir-la.